A queda generalizada de audiência na TV americana, que veio a reboque da greve dos roteiristas --sem novos scripts, reprises pululam nas grades de programação--, não poupou nem o blockbuster "American Idol", cuja sétima temporada estréia por aqui hoje, na Sony.
A estréia desta edição foi vista por 33,4 milhões de pessoas nos EUA, quatro milhões a menos do que na temporada passada. A queda é mais acentuada se o segundo episódio for a base de comparação: foram 6,5 milhões de espectadores a menos neste ano. A notar: os índices ainda são altíssimos e garantem ao programa o posto de número um da temporada.
Além da queda no ibope, os produtores do caça-talentos musical andam às voltas com críticas da imprensa. Os jornalistas fazem ressalvas à perversidade do processo de seleção (etapa mostrada nas semanas iniciais), que destaca "existências patéticas" e dá a pessoas "com zero chance de vencer dez segundos de esperança antes de contemplar sua amargura", segundo a revista "Slate".
A mídia também torce o nariz para a proliferação de cantores semiprofissionais na peneira. Vários calouros têm contratos com gravadoras, outros já lançaram álbuns e há até uma indicada ao Grammy.Com ou sem lisura, a busca pelo próximo "hitmaker" ianque começa pela Filadélfia.
American Idol 7
Quando: hoje, às 21hOnde: Sony
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